Pela metade

[...] volta e meia , nos encontramos quando deito a cabeça; ou sobre o alicerce do improviso ou no esgueiro de um mero esboço de um sonho, vez em sempre, você sempre vem, sempre volta. 
Mas com um breve sorriso irônico no rosto , você se desfaz e desvela minha cegueira; te vejo como jamais te vi.
Você está muito diferente de quando ainda era você aqui dentro. 
E aí acabou; aconteceu por fim tudo que existia apenas nos meus sonhos. 
E mesmo distante de mim , só quero que me diga, como é que se faz pra caminhar pela metade?
Nada ficava mais inteiro do que nós nos sonhos.


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*O Formulário de Comentário está Desativado ; A minha gratidão pela Leitura é eterna; desafiará  o tempo e continuará,

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Felisberto T. Nagata 

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