Lindos olhos do Oriente...

Que outros olhos,
Conseguem descobrir meu tédio
Em noites de frio intenso ?
Você tem esse discernimento,
E nesse momento,meu corpo tem
O teu corpo, com cheiro bom de incenso...

Que outros olhos,
Vêem meus defeitos, e sem querer ser juiz
Ou posseiro, os definem corriqueiros ?
Feliz de quem te conhece, que vive no
Teu mundo célebre, de conceitos
Múltiplos e inteiros...

Que outros olhos,
Tem o vislumbre de me oferecer o mel
Junto com o belo corpo, de poucos
Ou nenhum defeito ?
E eu me penitencio nesse desejo,
Me torno menino com o teu beijo,
Momento sublime, momento perfeito...

Que outros olhos,
Podem descobrir segredos recônditos
Em outros olhos intrínsecos e sofredores ?
Percebo que você me despe,
Meu orgulho é quem se perde
E eu sou teu,por completo e sem pudores...

Que outros olhos,
Possuem esse "feeling" único
Em sentir que meus olhos se entristecem
Em ver que você se sente só ?
E de um jeito doce e sútil,
Eu te explico que dentre mil
És o meu bem melhor...

Que outros olhos,
Possuem de Deus, convencimento
De seu melhor invento ?
Você! Um ser que me surpreende,
Com gestos lúcidos e perenes
E um indivisível sentimento...

Que outros olhos,
Percebem um sol em pleno inverno
De um jeito único neste folhetim ?
Você é o vento que vem do norte,
Você é o meu trevo de sorte
Você é o melhor de mim...

Que outros olhos,
Possuem esse rio de otimismo
E um forte poder de fé ?
Você é tudo isso que vislumbro,
Um mundo, no meu submundo
Um doce de codinome mulher...

Que outros olhos,
Tem prenúncios do oriente,
Tem perfume envolvente,
Tipo lírios do sudeste ?
Com você,
Vivi um sonho de menino,
Fui feliz, ciente e peregrino
Por tudo o que de bom me destes...

Que outros olhos,
Conseguem dizer de um jeito mudo
Que o ser humano é surdo
E que vive em retrocesso ?
Você me disse em mil momentos,
Que o elixir do mundo é o tormento
E quem dele bebe é o progresso...

Que outros olhos,
Tem esse poder de me desinibir
Nesses meus versos de modesto burguês ?
Pois é! Me fizestes escreve-los
Sem o emprego de um item,
Do nosso rico português...

Que outros olhos,
Possuem esse feixe de luz,
Um brilho que me seduz
Me entorpecendo o interior ?
Você é o sol do meu outono,
Motivo de noites sem sono
Você é tudo! Semente e flor!

Reis, príncipes ou feiticeiros.,
Todos se rendem com o esplendor
Dos teus olhos, puros e belos...
Enfim, termino esses versos que fiz
Onde você foi diretriz,
Dos meus sonhos exíguos e singelos !!!

Autor: Antonio Rubilar B. Valente
Blog: Brasil Dá Pena - http://valentebrasil.blogspot.com/

Comentários

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  1. Olá Grande Feliz!!! Fiquei honrado em ver meu poema no seu espaço.Valeu pela força. Atentando que não utilizei a letra "A" em nenhum momento do texto. Coisas de uma cabeça em devaneios. Abração!

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  2. ...imagine...a honra foi minha...afinal, você foi o idealizador, juntamente com a San, deste grande hobby, q está sendo, para mim, este Blog...é lógico, q com seus altos e baixos, como qualquer segmento da nossa vida...e parabéns pela linda poesia...sem a letra "A"...não custa,, nada , ressaltar!

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  3. Tamanha sensilibidade, tamanha admiraçao, pelo que se pode ver além.Grande poeta.Parabéns, não pare!!!

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