Minha vida não foi só poesia, parte 4

[parte 3] e com esse dinheiro extra, comprar meu primeiro par de chuteiras...

joguei tanto com esta chuteira, que foi triste vê-la no estado deplorável que ficou. 
Com ela, para lá , para cá , acolá fui fazer teste em um time de futebol.
Com o pensamento que se não der, bem... sempre haverá uma nova oportunidade. 
Não deu, mesmo! Nem pensei em uma nova oportunidade! 

Se  faltava técnica e habilidade suficiente, não sei! 
Só sei que sempre tenho   a justificativa na 'ponta da língua' : 
 Mais de 100 garotos lá e o treinador me colocou faltando 10 minutos para encerrar o jogo. 
Era atacante, lento e destro , fui posicionado como defesa, lateral-esquerdo e para marcar o jogador mais rápido do adversário. 
Comi 'poeira' e nem vi a cor da bola... 

...e da chuteira para a régua T , a minha nova companheira, para lá, para cá, acolá e os três anos do Ensino Médio iam passando. 
Estava chegando a hora de terminar o Ensino Médio, prestar o vestibular, ingressar na Faculdade, procurar um estágio ou  um bom emprego, apesar da tristeza de se distanciar um pouco de todos os amigos que estudaram e jogaram futebol  comigo por tantos anos. 

Parecia que a trajetória já estava traçada, faltando somente incluir a obrigatoriedade de, ao completar 18 anos, me alistar no Serviço Militar. 
   
Eu  sinceramente acreditava que seria dispensado, pois se minha altura, 1m 70, poderia me  credenciar à servir o Exército, minha 'magreza',  53kg  e  meus 'pés-chatos'...hum, sei não!

Bem, não deu para 'driblar' o serviço militar , mas isto não foi nenhum 'problema'. 
Longe disso , o tempo que passei no Exército foi necessário para aprender muitas lições , amadurecer um pouco mais; até fiz um curso de Materiais e Equipamentos.

 Assim, este ano de intervalo entre o Ensino Médio e a Faculdade não foi  nenhuma 'tragédia'. 
[continua...] 

Obrigado,

Comentários

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  1. Estou gostando de acompanhar tuas passagens pela vida...abraços, chica

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  2. Têm que haver anos bons na nossa vida!
    Um belo fim de semana para o Felis.
    Bjs

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  3. Eu driblei o Serviço Militar no quesito servir mas me apresentei por 5 anos seguidos com Oficial da Reserva ... Q saco!

    Chuteira? O q é isto? kkkk

    Beijão

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  4. Passando para deixar um alo pra vc
    te elogiar e agradecer sua amizade
    Bjuss de bom domingo
    Abraços com carinho!

    └──●► *Rita!!

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  5. Oi, Felis, como vai?
    "Minha 'magreza', 53kg e meus 'pés-chatos'...hum, sei não", ri muito, rsrsrs! Eu era um palito na transição de 11 a 13 anos, cruzes, e ainda tinha dentes bem tortos, foi uma alegria quando coloquei aparelho aos 14 (e olha que nem era moda!).
    No post anterior quando li sobre as chuteiras lembrei do seu sonho de ser jogador. Veja, como se sairia bem, com tão pouco tempo e ainda jogando em uma posição tão diferente da sua? Não era pra ser...
    Mas era pra ser no exército, olha só! Como eu gostaria de ter entrado para a marinha acho bem interessante as habilidades que são adquiridas na Marinha, Exército e Aeronáutica. Certamente algo que precisava aprender o fez passar esse trecho da vida por lá de maneira inesperada, achei legal o jeito maduro como lidou com isso para a pouca idade.
    É curioso também perceber como a vida traça caminhos que nem imaginamos.
    Abraços, vamos seguindo!

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  6. Olá kirido,

    Tive que rir de seu desajuste com a bola-rsrs. Com certeza, não o colocaram na posição certa, tendo em vista as suas habilidades-rs.
    Penso que a maioria de nós tem uma justificativa na ponta da língua para aquilo que não deu certo. É acalentador-rsrs.
    Distanciar dos colegas é a pior parte quando se termina um curso.
    É comum tentar safar-se do Serviço Militar Obrigatório, que é uma experiência importante na vida dos jovens. Meu irmão somente amadureceu depois que fez o serviço militar. Pelo que pude observar, também foi uma experiência enriquecedora para você.
    E vamo, que vamo, acompanhando esta vida que não foi somente poesia.

    Feliz semana!

    Beijo.


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  7. E a gente vai aprendendo com a vida, a deixar para depois um sonho, e continuar a correr, driblar, sonhar de outra forma. Acompanhando

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  8. Boa tarde Felisberto.
    Que bom que jogou, pois se não os tivesse feito, nunca iria saber se daria certo ou não. Foi um aprendizado. Quanto a servir ao exercito imagino a sua luta. Meu Pai conseguiu livrar os filhos de servir e as mulheres que não era obrigada sentiu a vontade de seguir o exemplo paterno rsrs, ironia do destino, mas graças a Deus por isso. É algo puxado, mau reconhecido mais no final é algo grandioso. Sigo lendo a sua linda historia de vida. Abraços.

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  9. Eu me desesperaria no serviço militar... Mas que bom que foi proveitoso. Aguardando a continuação.

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  10. Olá, Junior, continuando a ler a bela trajetória que é uma grande lição de vida para muitos. Quanto a interromper o esporte, você não perdeu nada, segundo meu ponto de vista. Entrou no exército que lhe deu ótimas superações. Sempre se aprende. Geralmente muitos não querem 'servir', mas também conheço pais que se arrependeram em fazer certas jogadas para que o filho não entrasse.
    Subindo para a número 3!!!

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