Lá, o Sol

O barulho forte da chuva batendo na janela , negras nuvens a voarem, raios e trovões chegando para amedrontar . 
Um dia lento a passar, um misto de inércia e desejo a embaralhar e o relógio que está lá. 
Um instante a fitá-lo, os ponteiros a girar , a vida sempre para frente a levar e a esperança do sonho tornar-se realidade já.

Da linha de limite que é redesenhada discretamente em algum lugar, vejo surgir da escuridão que paralisa a alma de quem tanto espera , a luz que os olhos tanto querem ver.
E eu tenho a certeza.
Não preciso que você apareça para te encontrar. 

Quieto , junto à parede , grito:
Eu esperarei por você lá.
Lá...onde o sol abraça o novo amanhecer .
Que nos consegue surpreender e que vem cheio de espaço para que possamos preencher. 
[repaginada, ficção "qualquer semelhança com fatos ou pessoas é uma mera coincidência, ou não!]

Obrigado,

Comentários

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  1. Olá, Felisberto.

    Achei bonito e muito poético!

    Abraços e boa semana!

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  2. Sempre haverá a luz e o calor do sol para nos alimentar em nossos sonhos.

    Beijo grande meu caro amigo ...

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  3. Oi Felis, como está nesta tarde chuvosa amigo?
    Até seu poema combinou com o momento daqui de Vitória, pois chove sem parar desde sexta-feira..rsrs O seu poema combinou perfeitamente com a ocasião! :))

    Nada melhor do que escutar o barulhinho da chuva batendo na janela que nos faz pensar em um amanhã muito mais bonito do que o de agora!!
    E que o encontro seja à luz do sol, exatamente como no belo trecho que encerrou mais mais este lindo trabalho!!!
    Parabéns!!! Ah, como adoro poemas chuvosos!!

    Tenha uma semana espetacular poeta querido!!
    Beijinhos!!! :))

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