No todo, o tudo do nada
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Quando se faz o silêncio, que grita alto e sufocante, começo a ouvir a noite suspirando, a chuva gemendo com o vento. Há alturas até em que o desespero teima em mim, se agarra ao sangue e corre por dentro das veias e depois perco-o porque ele solta-se de mim, deixa-me tão só com um torpor permanente que vai aos poucos transformando-se em tédio. É a vida que não surpreende, o tempo que não passa , o sentimento pulsando. No todo, o tudo do nada. É a falta que tudo machuca. Sabe moça...talvez seja isto que falte. De colo, de abraço e de beijo. E uma xícara de café quente , por favor... ...[e se não for pedir demais, qualquer coisa que me fizesse morar em alguma parte tua...] ◦ [ repaginada...qualquer semelhança com fatos ou pessoas é uma mera coincidência"...ou não!] ◦