Caminho diferente
Aproximadamente cinco e trinta da manhã. Fiquei deitado decidindo se deveria me levantar ou esperar até que pegasse no sono novamente. E fui surpreendido repentinamente pelo alerta estridente do celular. Dei um toque desligando-o sem ao menos olhá-lo direito. Olhei o relógio novamente. Seis horas. Dei um suspiro enquanto me levantava da cama e andava preguiçosamente até a porta do guarda roupa , vesti-me, peguei meu notebook e celular, desci as escadas e me arrastei até a cozinha. Enchi uma xícara de café e sentei no balcão, bebendo vagarosamente. Ajeitei o cabelo com a ponta dos dedos. Mordi os lábios e pensei na vida. Passaram-se algumas semanas de silêncio, e como ninguém me mostrou um botão para ligar e desligar pensamentos, as palavras dela continuavam a se repetir em minha cabeça, como um eco retumbante que se propagava no ar. Contudo, quando alguém fala algo comigo sem que me faça entender bem, eu espero que venha novamente, não corro atrás, po