Romance, a vida continua
(...) s entado no assoalho de casa, olhando para o vazio do teto branco e pensando que deixar as janelas todas fechadas para guardar o perfume dela por mais alguns instantes tem tanto de perfume e pouco dela, que, se eu abrir a boca para falar sobre isso novamente , estarei falando que nada sobrou depois desses instantes, porque deixei a porta aberta e m ansamente, tudo foi desfeito. E no lugar, uma nova realidade! Desci as escadas, ainda pensativo, caminhando devagar. Assoviei para um táxi que passava e mandei tocar para a empresa. E o trânsito com todo aquele movimento irregular, caótico, frenético. Os automóveis em correrias loucas, pessoas apressadas nos seus afazeres. E eu calmamente sabia, na dor que sentia, que tenho o meu valor e que tudo passa. Uma nova companheira pode surgir na curva de qualquer rua, pensava. E na curva fechada, uma jovem bem discreta e linda, que atravessava a rua. Pedi para o taxista parar. Desci naquela rua est