[...] era tanta chuva oportuna ou garoa dissimulada que logo me perdia. E assim, bem perdido, nisto que não conseguia ir além de seguir um passo, eu só olhava para o céu sombrio e carrancudo em alguns momentos na reta e tentava decifrar a trajetória curva da vida. Mas o olhar atento para o esconde - esconde do sol atrás das plúmbeas nuvens, mostrou-me o quanto é bom enxergar o lado bom das coisas ruins. Então aconteceu. A mais encantadora das vistas se descortinou e lá estava você, de guarda-chuva ao longe, no instante mais belo de toda a minha vida. E continuamos aqui, eu e você. Você e eu. Só nós dois. Dando um passeio sem pressa por entre as flores molhadas pelas gotas de chuva ou entre as borboletas coloridas brilhando à luz do sol. → É isso, nada de novo, o céu azul já estava lá. °