Feliz 2020
[...] tick-tock! tic-tac! tique-taque! dim! drim! 00.00 horas! Com o alarme do relógio disparando diversas vezes, saí da cama e com calma vesti uma camiseta , me arrumei bonitinho e me deslizei até a cozinha. Ajeitei o cabelo com a ponta dos dedos, mordi os lábios e como ninguém me mostrou um botão para ligar e desligar pensamentos, toda a parafernália começou com silêncio absoluto, caminhou calado, passou por uma boa xícara de café com leite e terminou com a mente ocupada com uma voz que perguntava: o que aconteceu? O ano de 2019 se foi e eu fiquei. Foi muita sorte ou azar de quem fica? Fica assim mesmo. E nem questiono, porque no meio de tanta coisa, no grito surdo como rouco, no medo mudo como a lua e nas pálpebras inventando imagens, chorei diversas vezes em 2019, assim como sorri também e eu continuo vivo. Portanto, nada tão banal e nem tão especial. Até mesmo porque de tantas possibilidades, boas ou más, neste novo ano que se inicia, eu continuarei a enxer