Dois em um
A manhã que estava raiando parecia uma pintura.
Cores diversas e o perfume do jasmim que vinha do jardim.
Me olhou com doçura. Me abraçou.Me deu um beijo.
E eu fechei os olhos...
Em instantes, não sei se o sonho tinha sido antes ou depois de acordar.
O que pareceria um desvario que beira a loucura, em silêncio me soa como um devaneio efêmero.
Ou, pelo menos, se não fosse assim não terminaria numa cama de quarto vazio de som, lençóis sem manchas e um amor que está , mas é ausente.
E a sensação de realidade que marca o que separa os dois mundos, fica procurando refúgio na esperança de que sua presença é a única que eu quero sentir por perto.
E assim, vou me distanciando de mim mesmo, onde
cada sentimento precisa ser justificado ou então não teria motivos para aceitá-lo.
Tentando conduzir a vida da maneira que decido ser a melhor para mim.
É assim que me transformo em dois.
Definitivamente dois.
Dois em um.
Nem um, nem outro, saberá da existência do outro, nem do um.
De olhos abertos...
Cores diversas e o perfume do jasmim que vinha do jardim.
Me olhou com doçura. Me abraçou.Me deu um beijo.
E eu fechei os olhos...
Em instantes, não sei se o sonho tinha sido antes ou depois de acordar.
O que pareceria um desvario que beira a loucura, em silêncio me soa como um devaneio efêmero.
Ou, pelo menos, se não fosse assim não terminaria numa cama de quarto vazio de som, lençóis sem manchas e um amor que está , mas é ausente.
E a sensação de realidade que marca o que separa os dois mundos, fica procurando refúgio na esperança de que sua presença é a única que eu quero sentir por perto.
E assim, vou me distanciando de mim mesmo, onde
cada sentimento precisa ser justificado ou então não teria motivos para aceitá-lo.
Tentando conduzir a vida da maneira que decido ser a melhor para mim.
É assim que me transformo em dois.
Definitivamente dois.
Dois em um.
Nem um, nem outro, saberá da existência do outro, nem do um.
De olhos abertos...
Imagem:Google
14 à 16/Novembro/2013