Ninguém além de mim

[...] atravessei o dia tirando a poeira de livros antigos e móveis velhos. Agora, caminho devagar pela sala, e com a sutil capacidade de ser feliz por nada, sorrio amarelo, tomo o rumo da cozinha , faço o café, sem gota de solidão, sem excesso de ilusão e continuo andando. Pego uma toalha azul, vou até o banheiro, lavo o rosto, me olho no espelho e amo porque encontro alguém pra declamar uma poesia comigo. - É assim que é quando não tem ninguém além de mim -.