[...] em meio aos pesadelos que trancam os sonhos e as boas lembranças são como uma cortina de nevoeiro em que nos escondemos detrás, passam os minutos. Passam as horas. Passam os dias. Rimos, choramos, gritamos, vibramos, esperamos. Fizemos de tudo. Mas é tão difícil desencobrir do véu fino da tristeza e fugir das gotas soltas de memórias daquele encantado dia ao léu exposto ao sol, ora andando, ora desandando, ora bem, ora mal, tal e qual, à busca de um não-sei-quê, em um canto de um canto do mundo, com a felicidade a todo lado e toda claridade pela frente. Sabe, o tempo passa , não posso voltar para esse tempo passado e não sei onde meus passos podem me levar, nem mesmo se há onde chegar, mas uma das poucas coisas que sei é que sei exatamente onde estou e que o céu azul está logo ali. Ali, logo ali.