JOGADOR DE FUTEBOL! FELIZ ou INFELIZ?

O maior sonho de todo garoto, ou mesmo garota, é se tornar um jogador de futebol. Este sonho, provavelmente resume a três palavras: fama, dinheiro e sucesso ( profissional ). Projetos sociais, visando a inclusão envolvendo o esporte, está crescendo e a tendência é crescer cada vez mais. Projetos assim tem mostrado resultados e comprovado que o esporte pode ser, sim, ferramenta de inclusão. Assim, muitas crianças sonham em tornar-se grandes jogadores. Porém, há a outra face da moeda, que a mídia não mostra com frequência, que é o lado obscuro e cruel desse mundo do futebolista, que faz com que muitos jovens se iludam e acabem com suas vidas. Ou mesmo, após terem conquistados seus sonhos, não conseguem mais viver no anonimato, após o encerramento de suas carreiras. Esta é a dualidade: duas realidades opostas, o jogador de futebol Feliz e o Infeliz.

Jogador de futebol Feliz


Quando o jogador tem o talento nato, e a sorte de ser descoberto e bem assessorado, através de sua arte conseguem ter seu nome gravado na história. Sucesso profissional, fama e dinheiro são conquistados. Com o mundo cada vez mais globalizado, as empresas estão investindo nos jogadores, cujas imagens ficaram mais ligado à produtos. Com isso os salários destes jogadores estão crescendo cada vez mais, além de que com seu talento mostrado mundo afora, a tendência é que aumente cada vez mais.


Lionel Messi, do Barcelona da Espanha, ganha cerca de 34 milhões de euros/ano.
David Beckham, do Los Angeles Galaxy dos E.U.A, 31 milhões de euros/ano.
Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, da Espanha, 30 milhões de euros/ano 
Kaká, do Real Madrid, da Espanha, 18 milhões de euros/ano.
Neymar, do Santos, Brasil, cerca de 13 milhões de reais/ano.


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Jogador de Futebol Infeliz


O futebol, muitas vezes é utilizado como mecanismo pra o "tráfico" de seres humanos, e tem como vítimas jovens pobres da América do Sul e África, atraídos por promessas de contratos milionários.
O Brasil e os países africanos são os maiores alvos para essa prática, devido à qualidade de seus futebolistas e ao elevado nível de pobreza em que vivem. Falsos agentes se oferecem para providenciar transporte e contratos em centros maiores economicamente a jogadores que crêem que poderão ter bons resultados. Aqueles que não cumprem com as expectativas, são deixados de lado pelos agentes. Muitos, perdem o visto de residência, e não podem voltar, outros não querem voltar a seus países por terem vergonha de ter fracassado.


Segundo o Departamento de Registro e Transferência da C.B.F ( Confederação Brasileira de Futebol ), menos de 4% dos profissionais relacionados, recebem mais do que 20 salários mínimos. Ou seja, mais ou menos, 800 jogadores no universo de 21 mil jogadores registrados. Portanto, mais de 20 mil não recebem, o que chamamos de "salários milionários". Muitas vezes, nós comparamos os salários dos jogadores, com o dos trabalhadores " comuns", esquecendo que é uma carreira curta. Aos trinta anos, já são considerados "velhos" para a profissão, além do que um "acidente" grave (contusões) podem encerrar precocemente a carreira.