Fanfic Faces - Capítulo 14
Os ataques estavam cada vez mais 
frequentes. Para Sesshoumaru, as lutas eram insignificantes, pois além de não 
serem do seu nível, não levavam a nada. Mais um exército de yokais havia 
aparecido, em um número muito maior do que e em qualquer outro ataque. Parecia 
que eles queriam atacar mesmo com força total. “Tanto faz.”, pensou indiferente. 
Mas hoje isso lhe custaria caro. Estava tão focado que não percebeu que parte do 
exército estava se preparando para atacar Rin e Jaken. Com o bastão de duas 
cabeças, o pequeno yokai tentou arduamente lutar contra os monstros oponentes. 
Incendiava a todos que tentavam se aproximavam.
Entretanto, seu esforço 
havia sido em vão. Acabou sendo atingido e jogado contra uma árvore, caindo 
inconsciente. Rin tentara se afastar, mas inúmeras raízes envolveram seus pés, 
fazendo com que tropeçasse. Não conseguia mais se levantar. Acabou ficando 
totalmente envolvida e presa pelos sedimentos das árvores. E apertavam-na. A dor 
devastou seu corpo e já não conseguia mais respirar. Os galhos a ergueram do 
chão, mas não conseguia gritar ou chamar pelo socorro do seu senhor. Vendo que 
ela ainda estava resistindo, as árvores a socaram contra a árvore. Não 
conseguiria mais. Então a jovem menina adormeceu inconsciente. Quando Jaken 
finalmente havia conseguido abrir os olhos, viu a imagem embaçada de Rin sendo 
carregada para a densa e escura floresta.
Quando não havia mais nenhum 
dos atacantes a vista, Sesshoumaru caminhou de volta para encontrar seus 
companheiros. Viu Jaken tentando se por de pé. Procurou Rin com o olhar, depois 
com o olfato. Seu semblante sério passou a demonstrar a raiva que acabou 
surgindo pelo fato do acontecido e por ter sido tão descuidado. Alguém estava 
planejando algo para ele e ele havia caído facilmente na armadilha. O cheiro 
dela ainda havia deixado rastros. Antes que o pequeno yokai conseguisse se 
reconstituir por completo, ele havia saltado floresta adentro. Não permitiria 
que nada acontecesse com ela.
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(Continua na Próxima sexta feira)
O Amor
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..
Fernando Pessoa
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..
Fernando Pessoa
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