Fanfic Faces - Capítulo 14



Título: Faces
Autora: Kamila Bicalho
Baseado: em InuYasha (anime)

Capítulo 14

 Sequestro
Os ataques estavam cada vez mais frequentes. Para Sesshoumaru, as lutas eram insignificantes, pois além de não serem do seu nível, não levavam a nada. Mais um exército de yokais havia aparecido, em um número muito maior do que e em qualquer outro ataque. Parecia que eles queriam atacar mesmo com força total. “Tanto faz.”, pensou indiferente. Mas hoje isso lhe custaria caro. Estava tão focado que não percebeu que parte do exército estava se preparando para atacar Rin e Jaken. Com o bastão de duas cabeças, o pequeno yokai tentou arduamente lutar contra os monstros oponentes. Incendiava a todos que tentavam se aproximavam.

Entretanto, seu esforço havia sido em vão. Acabou sendo atingido e jogado contra uma árvore, caindo inconsciente. Rin tentara se afastar, mas inúmeras raízes envolveram seus pés, fazendo com que tropeçasse. Não conseguia mais se levantar. Acabou ficando totalmente envolvida e presa pelos sedimentos das árvores. E apertavam-na. A dor devastou seu corpo e já não conseguia mais respirar. Os galhos a ergueram do chão, mas não conseguia gritar ou chamar pelo socorro do seu senhor. Vendo que ela ainda estava resistindo, as árvores a socaram contra a árvore. Não conseguiria mais. Então a jovem menina adormeceu inconsciente. Quando Jaken finalmente havia conseguido abrir os olhos, viu a imagem embaçada de Rin sendo carregada para a densa e escura floresta.

Quando não havia mais nenhum dos atacantes a vista, Sesshoumaru caminhou de volta para encontrar seus companheiros. Viu Jaken tentando se por de pé. Procurou Rin com o olhar, depois com o olfato. Seu semblante sério passou a demonstrar a raiva que acabou surgindo pelo fato do acontecido e por ter sido tão descuidado. Alguém estava planejando algo para ele e ele havia caído facilmente na armadilha. O cheiro dela ainda havia deixado rastros. Antes que o pequeno yokai conseguisse se reconstituir por completo, ele havia saltado floresta adentro. Não permitiria que nada acontecesse com ela.
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(Continua na Próxima sexta feira)
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O Amor
O amor, quando se revela, 
Não se sabe revelar. 
Sabe bem olhar p'ra ela, 
Mas não lhe sabe falar. 
Quem quer dizer o que sente 
Não sabe o que há de dizer. 
Fala: parece que mente 
Cala: parece esquecer 
Ah, mas se ela adivinhasse, 
Se pudesse ouvir o olhar, 
E se um olhar lhe bastasse 
Pr'a saber que a estão a amar! 
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente 
Fica sem alma nem fala, 
Fica só, inteiramente! 
Mas se isto puder contar-lhe 
O que não lhe ouso contar, 
Já não terei que falar-lhe 
Porque lhe estou a falar..
Fernando Pessoa

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