Céu sem estrelas

Imagem: Google
O céu sem estrelas e a escuridão do inverno.
Ofusca o azul de teus olhos. 
Que permanecem  em minha memória.

As ruas vazias expressam a solidão.
  Que assola a minha alma.  
Em todos os dias. 
De todos os meses.
De todos os  anos.

 Nessas minhas horas de solidão.
Eu te procuro na imensidão.
 Dos caminhos  escondidos.
 Que me levam a felicidade.

Nessa insana lucidez do pensamento.
 Força que apego e me espelho.
Procuro vislumbrar o esquecimento.
Deste momento obscuro.
Onde meu coração dentro do peito 
Faz  um silêncio absurdo. 
Querendo  parar  de existir. 

Nesta  louca procura em busca do futuro.
Esqueci do presente.
 E do passado.
Que me volta agora.
Carregado de lembranças tão doloridas.

Sigo sem rumo.
 Sabendo que há tanto que passou.
 Há tanto que virá.
E que  em algum momento.
 De algum lugar  perdido.
  Na penumbra da madrugada infindável.
 Encontrarei  a sua beleza irretocável.

 E te farei. 
Sentir o ardor.
Do meu terno.
E eterno.
Amor. 
13 e 14/Julho/2012