Tempos


No final de tarde ,chega a saudade
Vem a lembrança, pueril liberdade
Tudo era felicidade, um sonhador
Corria pelos campinhos,  não conhecia a dor
Volta a esperança de revivê-lo, jubilosos momentos
O presente no passado, onde tudo era perfeito
Permeia a vontade de ali estar, sem parar de  brincar
Era meu mundo de paz, não esqueço jamais
Tudo isso assenta a minha esperança
De voltar a viver sem medos, receios ou fantasmas
De voltar  a ser criança, pura inocência
Tempos idos da minha infância

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 Tempos esses em que prevalece o politicamente correto. 
Tempos que  quando alguém escreve ou fala  abertamente o que pensa e  contraria o pensamento vigente, logo  vem críticas e ironias, como se o diferente pensar fosse o errado. 
 Tempos que temos que pensar muito  em toda e qualquer palavra que escrevemos ou proferimos para que não corramos o risco de sermos censurados ou ironizados.
É certo que em alguns momentos precisamos  medir as palavras antes de escrevê las ou falar e expô las  apenas quando se fizer necessário e sempre no sentido de evitar embaraços.
 Estas deveriam constituir exceções e não a regra. 
Como está, estanca a espontaneidade e priva o mundo da graça e da loucura que por vezes parecem tão necessárias.
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Imagem:Google
07 à 12/Julho/2013