Inventar a própria razão

Eu nem sei mais porque venho aqui escrever e chorar por você. 
Talvez a razão seja tão simples, que nunca parei para pensar.
Às vezes seria melhor deixar tudo de lado e ir. 
É, ir. Bem longe. Tão longe quanto você. 

Para onde vou, por que vou? - hão de perguntar. Não sei, digo. 
Sou refém da dúvida, da inquietude de um coração em confronto. 
Uma dor até certo ponto. 

Partirei e quem sabe ,    um dia , me encontres ainda com a réstia de inspiração que faz bater o coração e alimentar a mente e me traga as palavras que me permita adormecer embalado pela suavidade da poesia.

 Quem sabe  ,  um dia, eu possa  ignorar a emoção que inculca certos escritos.

E inventar a própria razão. 

 Quem sabe ,  um dia, sabendo que me procuras, se devolva a alma poeta  à este corpo.




...dizem que quem muito explica, complica...mas, para não deixar - leitor/a, amigo, amiga - sem resposta e/ou com dúvida:
"... por mais palpável e real que possam  parecer , MEUS Textos Poéticos,- inclusive Ciúmes - NÃO são referentes à  momentos vividos por mim.
O  cenário e os sentimentos descritos são usados para deixá-lo/a imaginativo/a sobre o que foi escrito e  buscando inicialmente  a intenção e provocação à reflexão e à identificação..."

 Próxima Postagem: Dia 30/07/14
 Anteriores ☞ Índice de Postagens 

Obrigado, 
ℱelisberto Junior