Inventar a própria razão
Talvez a razão seja tão simples, que nunca parei para pensar.
Às vezes seria melhor deixar tudo de lado e ir.
É, ir. Bem longe. Tão longe quanto você.
Para onde vou, por que vou? - hão de perguntar. Não sei, digo.
Sou refém da dúvida, da inquietude de um coração em confronto.
Uma dor até certo ponto.
Partirei e quem sabe , um dia , me encontres ainda com a réstia de inspiração que faz bater o coração e alimentar a mente e me traga as palavras que me permita adormecer embalado pela suavidade da poesia.
Quem sabe , um dia, eu possa ignorar a emoção que inculca certos escritos.
E inventar a própria razão.
Quem sabe , um dia, sabendo que me procuras, se devolva a alma poeta à este corpo.
Quem sabe , um dia, sabendo que me procuras, se devolva a alma poeta à este corpo.
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...dizem que quem muito explica, complica...mas, para não deixar - leitor/a, amigo, amiga - sem resposta e/ou com dúvida:
"... por mais palpável e real que possam parecer , MEUS Textos Poéticos,- inclusive Ciúmes - NÃO são referentes à momentos vividos por mim.
O cenário e os sentimentos descritos são usados para deixá-lo/a imaginativo/a sobre o que foi escrito e buscando inicialmente a intenção e provocação à reflexão e à identificação..."
Obrigado,
ℱelisberto Junior