Inércia

Sei ... nada sei . Eu quero, não tenho certeza, às vezes. 
Não quero muito, somente meios , e talvez pouco.
Realmente eu não sei o que eu quero, hoje e agora.
Não sei no futuro.

Vou esperar, esperar um pouco ainda. 
Nesse mundo paralelo que não cruza com a realidade.
Nem no infinito.

Sei ... tudo sei . Não posso ficar sempre em fuga. 
Preciso abrir os olhos e parar de tropeçar nessa mentalidade finita guiada pela inércia.

Costume de quem se acostumou a se acomodar.
Fingindo se incomodar.
Sempre que me perguntam se é uma ficção ou realidade,  Arrisco-me a dizer que se é natural que a Obra esteja ao nível do Autor, esse  não precisa se elevar ou  abaixar ,  aproximar ou distanciar, ter dor ou não ter dor , ser protagonista ou não,  para dar a sua voz à aquela e  transformar uma  precária/trivial / maravilhosa  realidade em maravilhosa / trivial/precária  ficção. 


Obrigado,