Um pouco de quem sabe
Na verdade, o individualismo não é o problema, o que preocupa é o excesso dele e à partir do momento que você vira um individualista extremo, você começa a não se importar mais com os outros e isso acaba com qualquer tentativa de convivência social.
Eu até tenho o bom senso de quem mora em condomínio .
De permitir aquela festa de aniversário dos vizinhos até de manhã, uma até doze vezes por ano.
Afinal, também queremos essa licença de poder festejar.
Mas o que dizer de quem fala alto, fica conversando ao pé direito de um prédio onde a ressonância é maior, liga liquidificador, aspirador de pó, música alta sem democracia, pois nem perguntam que estilo gostamos e arrastam móveis de madrugada?
É uma tremenda falta de educação.
Mas quem liga para ser educado, não é? Claro que ajuda muito, sairmos um pouco da confusão e irmos para bem longe , quem sabe, refletindo em tudo isso!
Mas quando isso não é possível, eu vou para a igreja. Orar de joelhos para agradecer e fazer meus pedidos e sempre de olho no padre , para que , quem sabe, ao colocar vinho no cálice, não ouse desperdiçar muitas gotas.
Mesmo com tantos motivos desfavoráveis acontecendo, vim agradecer porque tenho onde morar e nesse mesmo tempo , aproveitar e fazer outro pedido.
Era de quem sabe eu ainda encontre o meu amor com o qual eu possa caminhar ao lado, alguém que meus olhos brilhem ao vê-la e meu coração se alegre .
Enfim,
eu e ela, morando no barulhento condomínio!
Quem sabe, com uma bela companhia sussurrando em meu ouvido, o ruído paralelo e irritante não irá se transformar em uma linda sinfonia , não?
Obrigado,
ℱelisberto Junior