Proseando e divagando sobre escrever
Pablo Neruda dizia que "escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final e no meio você coloca ideias".
E se ele disse, quem sou eu para contrariar o grande Neruda, somente sei que o mais difícil, é colocar essas ideias no meio, tanto é que começo a escrever com uma determinada ideia para, logo mais, me dar conta que o que acabei de escrever ganhou rumos totalmente diferente quando da minha ideia inicial.
Bem, de certa forma, eu precisava expressar o que pensava/sentia e a forma que aprendi foi : escrever.
Claro que aqui não estou me referindo ao mínimo de gramática indispensável : grafia, pontuação, morfologia e sintaxe.
Há quem decida escolher dançar , outros escolhem cantar, pintar , desenhar, bordar etc e tal.
E o meu "jeito" de escrever, que se inspira nas situações cotidianas , é de uma forma , que delas vou me afastando, pois são cotidianos que não foram exatamente vividos por mim, e em meio a tudo isso, essa invenção de imaginados precisa de um mínimo de...- de...+ de...(cada um sabe o que precisa).
Confesso que, por vezes, fico até ensimesmado, tentando encontrar a razão/motivo de ter escrito justamente aquela palavra para compor a ideia ...outras, fico até envergonhado “entre aspas - mais vale vergonha no rosto, que mancha no coração.Cervantes” pelo resultado apresentado e por fim , em outras, nem acredito que tive toda essa capacidade e quase não consigo reconhecer minha autoria.
Mas o fato é que gosto muito de escrever!
E não acho que é assim tão fácil!
E você?
Obrigado,
ℱelisberto N. Junior