Bastidores de um comentarista

Mesmo sabendo que esta é apenas uma postagem-brincadeira, tenha a certeza que sou um blogueiro 
com uma tendência altamente idiossincrática , no que se refere ao universo da leitura.

Quando vou comentar e para isso , claro, preciso ler as postagens de um blog, essa
parafernália começa com silêncio , caminha calado, passa por uma boa xícara de café com leite e termina com silêncio absoluto. 

Uma certa noite, quase inverno, a luz da lua entrando pela janela do quarto aberta, vendo tantas pessoas fazendo isso, me senti desafiado à ler, comentar e escutar música ao mesmo tempo. 
Eu tentei, eu juro que tentei!
Fiz de tudo, e não teve jeito, ou lia ou comentava ou escutava música. 

Desliguei a música e ao me preparar para comentar em alguns blogs, Amanda entrou no quarto e observando o que estava comentando, desandou falar: 

-Fe, o blogueiro está analisando a novela das sete e não das nove;- Fe, o poeta está utilizando uma figura de linguagem; -Fe, é textual, não contextual. 
- Fe, você está muito desatento, releia a postagem. 

Não sei se foi a conjunção da lua com algum planeta ou outra coisa, mas Amanda continuou a falar, sem sequer me dar a chance de explicar. 
E isso estava me irritando. 
- Amanda, preciso de silêncio para me concentrar , ler e comentar. 
Você já percebeu que estou querendo um pouco de silêncio? 

Surpresa com a minha reação, Amanda ficou muito chateada , saiu de perto de mim e foi arrumar o quarto. 
Nisso, encontra em cima do armário R$ 1.000,00 e 3 ovos, e veio correndo me perguntar o que significava aquilo, e eu disse: 
– Cada vez que você me irrita eu guardo um ovo lá em cima do armário. 

Amanda fica toda contente por ter apenas 3 ovos em cima do armário, e então pergunta: 
– E os 1.000 reais? 

Respondi: 
– Toda vez que completa uma dúzia eu vendo. 

(̾●̮̮̃ ̾•̃̾)

não sou o autor da "ideia" da piada
ficção ▸"qualquer semelhança com fatos ou pessoas é uma mera coincidência"...ou não!


Obrigado,
ℱelisberto N. Junior