No todo, o tudo do nada
Há alturas até em que o desespero teima em mim, se agarra ao sangue e corre por dentro das veias e depois perco-o porque ele solta-se de mim, deixa-me tão só com um torpor permanente que vai aos poucos transformando-se em tédio.
É a vida que não surpreende, o tempo que não passa , o sentimento pulsando.
No todo, o tudo do nada.
É a falta que tudo machuca.
Sabe moça...talvez seja isto que falte.
De colo, de abraço e de beijo.
E uma xícara de café quente , por favor...
...[e se não for pedir demais, qualquer coisa que me fizesse morar em alguma parte tua...]
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