Aconteceu2
Só haverá convivência na singularidade de todos, se essa for baseada no respeito mútuo e na discordância saudável.
E se o radicalismo sempre escorrega na relatividade das circunstâncias, devemos procurar se adaptar ao que percebemos como necessário e válido.
De antemão vou deixar claro que não me incluo entre aqueles que não acreditam que existem exceções, mas quanto mais estudo exceções, mais aparecem as dúvidas.
E assim, me pego pensando e procurando respostas para tudo.
Por que investir o tempo em avaliações sem sentido?
Sendo que uma avaliação saudável e necessária é aquela que tem como resultado um fator de motivação para desempenhar um trabalho de qualidade e não deixar a frequência de atualizações despencar .
Por isso, é tremendamente desmotivante, quando temos a sensação de que pessoas sem arguição estão nos avaliando; ou quando há um duvidoso poder de síntese ; confundem ser monossilábico: "avaliar pouco ou quase nem avaliar" com sintetizar :"avaliar em poucas palavras" ; um monossilábico sintetizando, como entender um resumo do que (quase) nem sequer foi avaliado?
Também é muito desmotivante, quando percebemos que o avaliador tem grande argumento, técnica, vocabulário, acervo léxico, tempo, recurso, sensibilidade etc e tal e faz questão de guardar para si mesmo ou para utilizar em suas próprias obras, mas nunca na avaliação das obras de outrem ou por desinteresse , outros interesses ou por se considerarem acima do 'bugalho ou do alho', sem nos dar a oportunidade de aprendizagem. Não se misturam? Ser ou ter mais não faz com que seja melhor.
Há também desmotivação , mais do que competir consigo mesmo numa busca por superação, quando nos avaliam que 'determinado texto foi 'o pior ou o melhor de todos - que leu'. Oras, em um tempo em que é muito difícil ler a maior parte do todo, considero que há, no avaliador , uma visão ampla e global bem acima do normal , de quem leu menos de 1 por cento dos textos , portanto um leitor eventual, que nem teve a curiosidade de saber sobre os outros 3 / 4 posts semanais, inclusive com alguma diversificação de tema, estilo e gênero.
Uma dica , neste caso, é 'não misturar alho com bugalho!'
Sem dizer que em cada nova leitura do mesmo texto, há sempre uma lapidação contextual e a subjetividade que favorece uma multiplicidade de interpretação à cada momento.
Bem, se querem investir tempo nas avaliações de qualquer jeito, modo e forma,
o melhor a se fazer é , com serenidade, não se deixar empolgar quando vêm os elogios e nem se deixar abater quando vêm as críticas.
Na realidade, tanto um, quanto o outro, são importantes.
O segredo é reconhecer e reagir de maneira correta diante de um elogio ou de uma crítica, pois são faca de dois gumes.
Que a avaliação seja então utilizada de forma correta, para não ser um fator de desmotivação!
Apesar que as pessoas não estão nesta blogosfera somente para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, somente para satisfazer as dela.
Entretanto, se a vida não atua somente sob os nossos influxos pessoais e se somos influenciáveis por natureza , o círculo em que convivemos tem relativa participação , portanto, é sábio escolher influências externas úteis , positivas e motivantes.
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['Aconteceu' são fatos que ocorreram quando este blogueiro estava em plena atividade; de 2011 à início de 2017.]