Um Café, Por Favor! E talvez um novo amor à mistura
... já passava da meia-noite e com a sutil capacidade de ser feliz por nada, consegui tomar o rumo da cama - criado-mudo ao lado, lotado de lenços de papel embolados - e , foi então que me dei conta da presença dela.
Eu não a via, claro, não bebo, não tomo drogas, não estou enlouquecendo, mas eu sabia que ela estava lá, sentia a presença dela.
Ainda parecia ser a mesma, quando fiquei num só tempo, no presente mas também no passado, pelos resquícios memoriais, sofrimento auto-referente, de outrora .
Uma batalha silenciosa que me fez adormecer.
Logo pela manhã, senti que não estava mais, ao acordar, lavar o rosto e fazer o café, sem ilusão , sem gota de lágrima , sem excesso de amargura.
Sei que outras noites assim virão, contudo, que ao longo do que virá, toda a minha reação para desorientar certezas; a presença da ausência .