Voltar ao normal
[...] em direção ao portão de saída, na pequena garagem, senti a minha respiração opressa, meu coração disparado. As mãos suavam. Parecia que uma corrente elétrica passava pelo meu corpo todo. Até que minha caminhada interrompeu-se ao olhar fixamente os vidros do carro. Vi o meu reflexo. Não era um simples reflexo. Por alguns segundos me encarou, como se conferisse o que se passava dentro de mim, em seguida meneou com a cabeça me indicando sinal de positivo.
Por mais que [ A mamãe sempre dizia que a vida é como um caixa de bombons. Você nunca sabe o que vai encontrar. Forrest Gump ], agora mais que nunca é hora de imaginar um mundo melhor. Reconstruir nossas vidas na esteira de um cenário sem precedentes, de um jeito que haja mais empatia , seja no verbo doar ou no doer, tanto faz.
A verdade é que tudo passa, tudo acaba, mas esse [ voltar ao normal ] sempre acaba comigo.
*O Formulário de Comentário está Desativado ; A minha gratidão pela Leitura é eterna; desafiará o tempo e continuará,