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O vinho e o sangue

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O tédio dos dias quentes seca-me os lábios.  Sequiosos à espera de uma gota. Tenho sede. Estico a mão. O copo está meio vazio. Sorvo o vinho. O copo vazio. Deixo cair. Os estilhaços feriram-me a pele. Sorvo o sangue. Mistura de sangue e vinho na boca. Um sabor conhecido. O vinho e o sangue. Lembra a ti. Lembra teu sabor. Me arrepia os sentidos. Lembra a tua língua.Que passa na minha boca. Lembra as tuas pernas. Que me prendem. Lembra me a primeira vez...  Postagem original 13/11/2012 ►.◄ Disponibilizo meu Blog para divulgar o seu. ClicAki ⇪   Dia 07/08/13, quarta feira,  o início.  ►.◄ Imagem:Google 01, 02 e 03/Agosto/2013

Divulgação

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    Eu agradeço de coração por meu blog ser sempre lembrado, homenageado e divulgado e pelas lindas e carinhosas palavras  que vem junto com esses presentes, e estou com o coração partido por nunca poder retribuir da mesma forma.   Bem...não sou muito de "mimimi", por isso, confesso que tinha em mente encerrar esse Blog nessa presente data, por acreditar ,fielmente, que estou com o ônus de quem tem um Blog que cresceu e , não sendo um problogger, não contar com suporte para retribuir à todos da forma que gostaria e que todos, indistintamente merecem. Porém, "conversando" com amigos/as, com a minha filha Bianca, vendo a repercussão positiva de minha entrevista dada no Café entre Amigos da Patrícia , e também, ao reler alguns comentários que recebi nesses últimos dias , me fez refletir muito. Continuarei à Blogar   Meu sentimento é de eterna  gratidão à aqueles/as que com tanta generosidade e desprendimento, realmente, demonstraram   gostar de mim

Sei o que sou em tons de cinza.

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O céu alaranjado estampava a janela.  Aquele não era um dia igual aos outros, tudo parecia diferente.  A começar pela coragem em levantar da cama.  Estalei os dedos e voltou ao normal.  Tudo estava em tons de cinza.  O sol perdera seu brilho.  Mais um dia.  Tinha que sair dali logo para trabalhar.  Minha vida é de casa para o escritório e vice versa.  Antes o pão que caiu com a manteiga virada para o chão.  Sem carro e sem dinheiro.  Vou à pé.  Por onde eu passo, centro das atenções , depois que passei a mastigar as balas fazendo barulho com a boca e respingando saliva.  E quer saber... eu não ando direito, tropeço, sou meio disperso, meu sorriso sai forçado, gosto de olhar meus sapatos contando os passos e observo a sombra de todos na calçada .  Meu cabelo é desajeitado, o jeans fica torto , a camisa amassada e o perfume não me deixa sexy e nem selvagem... Sei o que sou...e ainda me imagino em um cavalo branco...  Postagem original 28/1