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Feliz 2025

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[...] o ano de 2024 se foi e eu fiquei.  Foi muita sorte ou azar de quem fica? Fica assim mesmo! E nem questiono! Porque no meio de tanta coisa, no grito surdo como rouco, no medo mudo como a lua e nas pálpebras inventando imagens, chorei diversas vezes em 2024, assim como sorri também e eu continuo vivo. Portanto, nada tão banal e nem tão especial. Até mesmo porque de tantas possibilidades, boas ou más, neste novo ano que se inicia, eu continuarei a enxergar constelações clareando os céus mais vazios que o cinza por dentro, de uma maneira ou de outra, tornar-se-ão o colorido da poesia . Feliz 2025! Seja feliz, Bem feliz (s)!

Porta - retrato

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[...]  quando  o relógio ainda marcava 23:59, já tinha me apressado em deitar, pois bateu aquela vontade imensa de ficar deitado na cama vendo tudo passar e ver no que dá; pensei, pensei e pensei que fui um tolo em acreditar que era tão mais simples ficar flutuando no céu azul que ir direto até o final.  Você já sentiu isso? A dúvida de não ter feito antes aquilo que devia ser feito.  Até me perguntei por qual motivo teve que demorar assim, se fico melhor sozinho na foto do porta - retrato antigo .

Dói devagar

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  [...] o mundo é grande.  E os tons de cinza, tomando conta de tudo. E eu continuo parado, intimidado com uma tosse ali, os muitos gritos dados a cada canto que não dorme e o som que vem em forma de ambulância. O que sou? O que fui? Não sinto, não penso, não sou. Nada além do nada. Mas com ou sem. Não me movimento no escuro. Eu fico por aqui. Por que ir embora? Com o tempo. A dor da vida dói devagar. E não é a primeira vez que o sol perdera seu brilho.