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Aquele menino franzino e sem graça

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 Eu era um menino sem graça e  franzino, com os cabelos escorridos e algumas espinhas no rosto. E  estava eu sentado à beira da janela. Com aquele olhar fixo em tudo que se passava do outro lado da rua.  Quando me deparei-me com o olhar  mais lindo do mundo. Era você  tomando um  sorvete de morango. No meu primeiro olhar te achei linda.  Não disse nada, e não havia palavras que pudessem expressar o que eu sentia. Apenas nossos olhos que se fitavam timidamente. O olhar também durara um ínfimo átimo. Eu jamais me esqueceria daquele olhar. Não me esqueci, de fato.  Me encantava o seu jeito de mexer em seus cabelos e o sorriso muito tímido.   Nem tivemos tempo para conversar. Nunca soube o que você pensou sobre mim. Quis o destino que tivéssemos os mesmos amigos. A mesma escola. Mas, sempre você de um lado,eu do outro, e os amigos no meio. Ensaiei várias vezes o que eu queria dizer para você.  É claro que aquela admiração rápida demais, me pareceu só empolgação.  O tempo foi passando

Há noites ruins. Hoje é uma delas.

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Quando se faz o silêncio, começo a ouvir A noite suspirando A chuva gemendo com o vento E não sei o que fazer com isto Olho para os lados a procura de saber onde realmente estou e como estou e não vejo ninguém, estou sozinho  Vejo o vazio deixado no quarto desarrumado e nunca mais tocado, guardando ainda as marcas de um amor insensato Tento empurrar as memórias de minha mente Não consigo  Grito para afastar a solidão, ela volta sempre Eu tento rir para afastar o desespero do abandono, ele invade-me Sinto a tua presença a cada solidão  lembro-me do teu sorriso a cada tristeza  Lembro-me do seu silêncio a cada lágrima  Lembro-me de você a cada palavra  Você está a cada ausência  Você está a cada gesto Eu sinto falta. Eu ainda amo. Mas ninguém precisa saber.  Vou dar somente meios sorrisos, vou me calar, e talvez ouvir menos ainda, surdo e mudo até certo ponto.  Vou deixar o tempo apagar tudo. Há noites ruins. Hoje é uma delas. Imagem:Googl

Pequeno mundo

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  Carrego parte da minha vida nas costas...  na mochila.  Dentro dela, tenho tudo.   O meu pequeno mundo sem pesar mais que folhas de papel. Nos meus textos diversos , tênues lembranças que se esfumam com o passar do tempo. Sentimentos no papel que  sustenta, ainda, uma  alma enevoadas de lágrimas.  Frases engasgadas que  não puderam ser ditas. Escritas ao longo de uma vida,   quando já não acreditava mais que  poderia ser possível. N ostalgia sutil  que me impede de  deixar de escrever.  Dos pesadelos aos sonhos, tenho tudo dentro... Na mochila... o  pequeno mundo que julgava ser perfeito... Imagem:Google 25 ,26 e 27/Fevereiro/2013