Be Happy

[ ...] em direção ao portão de saída, na pequena garagem, senti a minha respiração opressa, meu coração disparado. As mãos suavam. Parecia que uma corrente elétrica passava pelo meu corpo todo. Até que minha caminhada interrompeu-se ao olhar fixamente os vidros do carro. Vi o meu reflexo. Não era um simples reflexo. Por alguns segundos me encarou, como se conferisse o que se passava dentro de mim, em seguida meneou com a cabeça me indicando sinal de positivo. Assim que tomei folego e o coração voltou ao ritmo normal, me peguei pensando, entenda como um convite à reflexão, se é apenas voltar ao normal o que desejamos. É tão a saída que esquecemos a entrada. Por mais que [ A mamãe sempre dizia que a vida é como um caixa de bombons. Você nunca sabe o que vai encontrar. Forrest Gump ], agora mais que nunca é hora de imaginar um mundo melhor. Reconstruir nossas vidas na esteira de um cenário sem precedentes, de um jeito que haja mais empatia , seja no verbo doar ou no doer, tanto faz. A ver...

[...] em meio aos pesadelos que trancam os sonhos e as boas lembranças são como uma cortina de nevoeiro em que nos escondemos detrás,  passam os minutos. Passam as horas. Passam os dias. Rimos, choramos, gritamos, vibramos, esperamos.  Fizemos de tudo.  Mas é tão difícil  desencobrir do  véu fino da tristeza e fugir das  gotas soltas de memórias  daquele encantado dia ao léu exposto ao sol, ora andando, ora desandando, ora bem, ora mal, tal e qual, à busca de um não-sei-quê,  em um canto de um canto do mundo, com a felicidade a todo lado e toda claridade pela frente. °

[...] quem diria que um dia chegaríamos a enfrentar os desafios do isolamento social.  Mas esse ato de isolar - se traduz a empatia que temos pelo próximo, em que cuidar e  proteger ao outro também se torna nossa responsabilidade, pois o isolamento social, do qual tanto se fala, é seletivo e não alcança todos de igual forma, com todos os suprimentos e confortos necessários, o que pode acarretar em uma série de consequências negativas para a saúde mental e física.   Assim,  é preciso mobilizar toda a  capacidade criativa  para tentar adaptar-se o mais rápido possível  à essa mudança brusca da rotina e mesmo que   busque a  zona de conforto para se acomodar, sofrer menos ou às vezes para reclamar mais, em [ home office ], não trabalhe de pijamas e não fique  tão WT #@$%? se você for um péssimo arremessador de  bolas de papel amassado em um cesto de lixo de metal.   Lembre-se: não há bem que sempre dure, n...